Seguro de vida na cesta de benefícios do RH é atrativo para reter talentos

por Ronaldo Buscarino

 

Pouca gente sabe, mas seguro de vida é um produto antigo. Antes de Cristo, quando as caravanas atravessavam as areias do Oriente Médio, os comerciantes de camelos garantiam a sobrevivência do negócio se comprometendo a restituir o valor pago pelos animais em caso de morte do camelo, durante a viagem.

Mais tarde, quando os mares passaram a ser o principal meio de trocas comerciais, o seguro passou a ser utilizado pelas companhias de navegação, garantindo a construção de um navio, caso houvesse naufrágio.

Com o tempo, o seguro de vida mudou. Ganhou atrativos. Tornou-se item indispensável para aqueles que querem garantir a sobrevivência de seus negócios, no caso de um sinistro. Em casa, o seguro também é bem-vindo. Custa geralmente cerca de 1% (um por cento) do valor do imóvel e preserva o patrimônio, que às vezes foi acumulado por dezenas de anos.

No Brasil, a cultura vem mudando. Se antes o brasileiro nem se lembrava em fazer seguro de vida; hoje, não é mais assim. O seguro de vida é um componente indissociável daquele profissional ou do pai de família responsável que deseja garantir o futuro dos seus.

No interior das empresas, o seguro de vida é um benefício que faz parte da cesta de benefícios, oferecida pelos Departamentos de Recursos Humanos para reter talentos.

Por falar em cesta de benefícios, estive recentemente com um amigo que passou pela desagradável experiência de perder um ente querido. Quem já passou por isso sabe que essa é a pior hora para conseguir manter a cabeça no lugar e organizar aquele redemoinho que se segue à morte de um parente. Faleceu a mãe dele e meu amigo não tinha cabeça para nada. Não conseguia pensar nas providências essenciais que se seguem a um falecimento, que são a obtenção do atestado de óbito, remoção do corpo, conseguir um velório e local para o corpo ser enterrado.

Felizmente, meu amigo tinha Assistência Funeral. Naquele desespero, a mulher dele lembrou-se de um imã grudado na geladeira, com o telefone do seguro. Ele ligou e uma hora depois havia um representante da Assistência Funeral no hospital, tratando dos documentos necessários para o traslado do corpo. Em seguida, esse representante da seguradora foi ao cemitério e organizou tudo, sem que o meu amigo precisasse se preocupar com nada, além de sentir o pesar da dor do falecimento.

Os momentos difíceis vão ocorrer em nossas vidas e eles ficarão mais fáceis de ser contornados se estivermos bem preparados para enfrentá-los.

 

Ronaldo Buscarino é diretor executivo da Céltic – Gestão em Benefícios – www.celticsvp.com.br

 

 

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