O e-social o filho de nossa nação.
Hoje pela manhã, lendo e me atualizando tomei o conhecimento que segundo informações do jornal O Globo, o governo vê a possibilidade de prorrogamento do prazo de pagamento da guia do FGTS sobre empregado doméstico. Ouço a respeito do e-social desde “1800 e minha vó beijava na boca ainda”. Sendo sincero comecei a mergulhar em mares de RH na virada do milênio, de lá pra cá assisti muita evolução mas também muita estagnação, uma delas é o tão famoso “e-social” que nunca fica pronto para nascer.
Passei nas ultimas horas pela dor do parto ao ver o nascimento da guia, confesso que não foi fácil! Contrações, dores, horas e horas de muito suor, choro e lagrimas. Após muita dificuldade entre nós empregadores (RH) para imprimir o formulário no portal e-Social, o governo estuda prorrogar agora uma “cesariana” do dia 6 para o dia 30 de novembro o prazo para recolhimento obrigatório do FGTS para empregados domésticos via guia única. Além disso, caso a dificuldade persista, o governo pretende criar os planos de contingência da Caixa Econômica Federal e da Receita Federal para permitir o pagamento das contribuições em formulários separados. Olha, como diria a minha saudosa mãe, “Vichi, nasceu com a cara do pai! o importante é que nasceu com saúde”. Saúde? Indago nesta hora!
O e-social nasce hoje com a cara do Brasil, um filho sem pai e sem mãe, um filho que chora por uma necessidade maior, mas a mãe não vê. Um filho que será jogado de um lado pro outro e assim irá crescer nesta total falta da infraestrutura nacional. Quem é o pai desta criança? Quem fará do e-social um ser vivo e eficaz? Alguém nessa vida? Ou ele crescerá como muitos brasileiros que simplesmente nasceram com o intuito de atrapalhar a vida dos outros?
Ricardo Campos